O curso de Serviço Social da FIP, promoveu na
última quarta-feira (22), uma mesa redonda para discussão da Judicialização dos
direitos sociais: a dicotomia entre a garantia e a falta de efetividade desses
direitos fundamentais.
Foi debatido que a judicialização no Brasil tem
rebatido nas políticas sociais, incidindo diretamente sobre as formas de gestão
da questão social. Trata-se de uma tendência que se acentua na democracia
brasileira, com destaque à mudança no papel do Poder Judiciário e à atuação do
Serviço Social.
Segundo a coordenadora do curso, Anarita Salvador,
“Foi um grande aprendizado, onde reforçamos a necessidade e a importância da
atuação do assistente social nessa área, como estratégia para minimizar as
mazelas sociais geradas pelo não acesso aquilo que é direito de todo cidadão”,
conclui.
Foi apontado também que a Judicialização dos direitos sociais envolve
questões como o desenvolvimento do Estado democrático de direito brasileiro, impasses
das políticas sociais na conjuntura contemporânea, garantia de acesso a
direitos sociais, bem como a atuação dos assistentes sociais como mediador de
processos, buscando sempre a viabilização de direitos para aqueles que mais
precisam.
“É de suma importância a implementação dos
direitos sociais no Brasil. Foi muito proveitoso o debate com os alunos de Serviço
Social da FIP, enfatizamos os avanços e a não aceitação de retrocessos no
tocante aos direitos sociais implementados pela nossa constituição”, esclarece
o mediador da mesa, Estevam Netto, advogado e professor de direito.