Campina Grande - PB

Alunos de Psicologia participam de atividade alusiva ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Atividade aconteceu mediante apresentação de trabalhos

Morgana Medeiros
terça-feira, 21 de maio de 2019

O dia 18 de maio é marcado em todo país por mobilizações em prol da Luta Antimanicomial. A FIP Campina Grande, através dos estudantes do curso de Psicologia e a Professora Myrna Maracajá, foram responsáveis por um momento ocorrido na última sexta-feira (17), onde foram feitas apresentações ligadas a saúde mental, como forma de enfatizar que não deve existir prisões, internações ou qualquer tipo de tratamento que reproduza a lógica ultrapassada dos manicômios.

Foram divididos os grupos, cada um fazendo uma abordagem diferente. Para fortalecer a atividade, duas pessoas que no passado tiveram problemas com vícios e enfrentaram preconceitos foram convidados para estarem no evento. Cada um dos convidados falou sobre suas experiências do passado, mas enaltecendo a importância do hoje, o quanto vivem de forma diferente após o processo de recuperação no CAPS-CG.

Durante a realização do encontro foram feitas diversas explanações sobre a Luta Antimanicomial, uma forma de fortalecer ainda mais a temática, como destaca o aluno Pedro Vicente. “O evento possibilitou um olhar sobre o novo modelo e também para garantir que esse novo modelo seja perpetuado e que a gente possa fazer uma defesa em relação as questões voltadas para os Direitos Humanos dessas pessoas, onde as pessoas que têm sofrimento psíquico precisam ter um tratamento mais humanizado”, disse.

Inclusive, nesta terça-feira (21), Pedro participa de uma mesa redonda na Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, às 14h. Enquanto estudante de Psicologia da FIP Campina Grande, ele estará juntamente com profissionais para debater sobre “Os desafios da RAPS frente à nova (velha) política de saúde mental”. O debate ocorrerá de forma gratuita, com emissão de certificado pelo CRP-13.

LUTA ANTIMANICOMIAL

O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à idéia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.

O Movimento da Reforma Psiquiátrica se iniciou no final da década de 70, em pleno processo de redemocratização do país, e em 1987 teve dois marcos importantes para a escolha do dia que simboliza essa luta, com o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru/SP, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br 


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